sábado, 6 de março de 2010

MEU DEUS SERÁ QUE SOU ALCOÓLATRA?

Gente, encontrei essa semana uma daquelas amigas de ginásio que não vemos há muito tempo e a imprensão é que eu estava nos loucos aos 70. Olha o papo:
Nossa, quanto tempo, ainda está no fórum?( tenho uma raiva desta pergunta. Fica parecendo sempre que meu trabalho foi "arranjado" por alguém e não por mérito).
Respondi que sim, que sem trabalho, sem oração e uma cervejinha a vida é inimaginável.
Porque fui responder assim. levei um sermão do tipo: o que é isso. Eu não aacreediitooooooooo. Você ainda bebe cerveja até hoje? Nooosa, com tantas bênçãos em sua vida e você ainda tem coragem de beber? que horror. Lá em casa não entra bebida alcoólica jáhá muito tempo.
Pessoal, fiquei sem reação. Sem querer fazer apologia ao álcool, mas a cervejinha de sexta-feira ás seis horas tem um sabor tão especial para quem gosta e principalmente trabalhou a semana inteira. Sou adepta ao happy hour na sexta-feira. Falar mal de chefe, esquecer o regime, rir, cantar , que me perdoe os psicólogos, psiquiatras, analistas e afins, mas a sexta-feira é fundamental.
Fiquei durante longos e interminaveis segundos sem resposta( e olha que para esta Miris ficar sem resposta a alguma indagação é muito difícl), quando a antiga colega salta esta:
Depois que comecei meu tratamento com os anti-depressivo, vi que beber não é saída para nenhum problema.
Aí relaxei. Percebi pela expressão da mesma que o álcool ingerido depois do trabalho seria muito pouco pra ela. Que a mesma estava "altinha" 7 dias na semana. A diferença é que os ( muitos respeitados) doutores da medicina podem prescrever drogas muito mais fortes a título de tratamento, a pessoa pode ficar dopada com aval da medicina vinte e quatro horas e não entende o que é prazer, ou viver com prazer.
Diante do discurso, vi que o máximo que eu podia fazer era concordar e sair dali o mais rápido que eu pudesse.
Imagino que ficarei com o estigma de drogada. Mas só porque a minha droga é de livre comércio. Sem receita.
AFROBEIJOS. MIRIS

Um comentário:

  1. Oi menina, estou te acompanhando. Vim retribuir a companhia lá no blog. Marido e eu não bebemos, mas nem por isso nos achamos no direito de recriminar ninguém. Cada um gosta de uma coisa e assim nos complementamos enquanto seres diversos. Corro léguas de gente assim, valei-me! Beijocas!

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