Mas ao mesmo tempo, na contramão disso tudo, ando percebendo que o sofrimento com a solidão, a resistência em se auto conhecer, em sair da sua matrix, anda aumentando.
A necessidade de fazer parte de grupos, de turmas está maior do que quando o homem precisava andar em bandos para ter o que comer e se defender dos grandes nimas.
O medo de olhar para dentro de si, descobrir nossas fraquezas, defeitos, impossibilidades, dificuldades nos paralisa e apavora e buscamos companhia para não ver o que precisamos ver em nós mesmo.
Acredito que é porque quanto estamos no rebanho, ninguém olha para nós. Olha para o todo. E assim a gente tem a ilusão que não vai ser observado , criticado ou até mesmo elogiado. Sim, porque venho aprendendo que não nascemos para receber elogios. É só alguém dizer que tal roupa é bonita que dizemos que a mesma é velha. É só alguém dizer que o cabelo está bonito para dizermos que está sujo. É ou não é?
Mas é melhor ser criticado ou elogiado pelo que verdadeiramente somos, do que criar um personagem e ficar infeliz apenas para ter um rebanho com quem andar.
Faz-se necessário ficar só, nos conhecer. Perder essa resistência e medo que temos do aprendizado interno, da mudança.
Temos a obrigação de evoluir, de nos transformarmos em nossa melhor versão.
O sopro da vida foi um presente e temos que cuidar deste presente, pois prestaremos conta disto a DEUS ou ao universo como queiram.
Quando priorizamos nossa vida é claro que vai haver críticas comentários. Mas aprendi também que quanto mais a gente melhora como ser humano, mas pessoas vão estar querendo ficar perto, porque atraímos o que transmitimos. E quando se transmite calma e alegria é o que atraímos.
Viver e/ou ficar sozinho pode não ser fácil, mas é necessário.
PAZ E LUZ. Afrobeijos Gratidão imensa.
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