terça-feira, 20 de outubro de 2009

UM POUCO DA NOSSA LUTA













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Sobre CULTURA AFRO-BRASILEIRA


A despeito de mais de três séculos de escravismo e de inúmeras tentativas de obliteração social e simbólica, a matriz cultural afro-brasileira resistiu ao domínio das elites, influenciando campos tão diversos como a língua, religião, música, dança, culinária e literatura brasileiras. Essa cultura não está hoje segregada na sociedade brasileira: brancos, negros, mestiços assumem esses aportes como parte integrante de sua cultura.

Inicialmente, todas manifestações culturais afro-brasileiras foram desprezadas, desestimuladas e perseguidas porque não eram parte do universo cultural europeu e porque eram produzidas por escravos e seus descendentes. Entretanto, a partir do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente aceitas, admiradas e celebradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular.

Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil fundada em 1934.

Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada forma de briga de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Getúlio Vargas que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".

Durante a década de 1950, as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida pela classe média carioca[2]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.

TEXTO DO GRUPO CULTURA AFRO BRASILEIRA

PAZ E LUZ. MIRIS



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